Esta semana em dois momentos diferentes tive a oportunidade de ver e ler uma entrevista e uma nota que me chamaram atenção. A primeira, uma entrevista, feita com Mara Gabrilli por Paulo Fernando em seu site www.comunidademoda.com.br, e a nota na Ilustrada desta 6ª feira 30 de Agosto. Nos dois casos falava-se sobre moda, mas com enfoques distintos entre um e outro.
O motivo de escrever sobre o assunto diz respeito exatamente a essa maneira com que o assunto foi tratado, pois não se falava de moda de uma maneira habitual, mas o interesse mais específico voltava-se sobre o vestir por pessoas com necessidades especiais. Na verdade o que me chama atenção é a maneira como falamos da moda quando ela é destinada a estas pessoas: inclusiva.
Não foi esse o caso na entrevista com Mara Gabrilli, é preciso ressaltar, já que lá o assunto moda é tratado com a naturalidade que merece ser, pois entrevistador e entrevistada conversaram com tranqüilidade a respeito de gosto, de adequação, de opções do vestir a partir do que é oferecido de maneira geral e como podem ser escolhidas as peças do guarda roupa. Um ponto importante da conversa refere-se ao estilo de vestir adotado pela entrevistada, a partir do que ela considera mais adequado e confortável.
A nota do jornal, por sua vez, trazia o título “Inclusiva” para falar do trabalho de um designer que se propôs a criar uma coleção pensada para o público apontado acima, tanto no que se refere a cadeirantes como a deficientes visuais. Não vou falar sobre a coleção, pois não a conheço e nem é esse o meu objetivo. Interessa-me refletir a respeito da questão da inclusão.
Há alguns anos pesquiso a relação dos deficientes visuais e a moda e, por várias vezes, por trazer nas peças que confecciono uma etiqueta em Braille, é comum que se refiram a este trabalho como se fossem feitas peças de roupa pensadas única e exclusivamente para estas pessoas e, que ao fazê-las, eu promovesse a inclusão deles e delas no mercado de moda. E essa é uma pergunta que insiste em se revirar em minha mente: de fato o que se promove é inclusão ou independência. Tendo a responder que de fato o resultado desse trabalho é trazer independência aos deficientes visuais, principalmente no que se refere ao momento da escolha e compra de suas roupas, mas não somente, pois quando de posse dessas peças em seu cotidiano acaba havendo maior facilidade na escolha das peças em seus guarda roupas.
Oferecer referências táteis variadas é uma opção do designer para uma coleção e, tal atitude, atende não apenas aqueles que não podem ver, mas a todos nós, pois por menos que percebamos nosso mundo é envolto em experiências táteis e, de acordo com Ashley Montagu, não viveríamos sem o tato, sentido de extrema importância para qualquer pessoa.
Ao pensar nas roupas criadas para cadeirantes penso que mais importante que pensar em inclusão, é preciso estar atento a detalhes que interessam a qualquer um como aparência, qualidade, adequação, conforto, não necessariamente nesta ordem, mas considerar cada um destes fatores dará a estas pessoas mais oportunidades de socialização, livrando-as de um lugar em que elas devem se adequar ao que é oferecido que na maioria das vezes não é adequado, seja pela impropriedade da modelagem aos seus corpos ou, por outro lado, por não deixar transparecer, por meio da roupa, o que cada uma delas gostaria de falar a seu respeito, já que sabemos que com o que vestimos comunicamos um pouco a respeito de quem somos e como estamos. E na construção desse produto é necessário também pensar as referências táteis presentes nas mais diversas bases têxteis. O moletom é uma delas, mas não deve ser a única.
Como é feito por um designer no momento em que começa a pensar sua coleção alguns pontos relevantes referem-se à forma, silhueta, caimento, proporções entre tantos outros. Dessa maneira além de pensar em como uma peça de roupa será vestida deve-se observar como ficará vestida por uma pessoa que se apresentará sempre sentada em sua cadeira. Imagino, mas não tenho certeza já que não pesquisei a esse respeito que, a inclusão se faça não apenas em desenvolver coleções pensadas em como um cadeirante irá vestir sua camisa, blusa, costume ou calça, saia, bermuda, mas como as proporções destas peças ficarão adequadas e farão com que se sinta bem ao usá-las sobre o seu corpo.
Estas são reflexões que não tem intenção de definir parâmetros e muito menos determinam um ponto final no assunto, mas que exponho com a esperança e, principalmente, o desejo de que abram outras reflexões. Desejo que vive e anima a vida de cada pessoa com necessidades específicas e que, com certeza, também querem se sentir bem e bonitas e que para elas a moda também pode ser um objeto a ser alcançado.
Independente de toda e qualquer elocubração de minha parte a respeito de Inclusão ou Independência fico feliz por ver incluído este assunto tanto no site www.comunidademoda.com.br quanto n0 Última Moda da Ilustrada. Parabéns Paulo Fernando e Vivian Whiteman. E quero, especialmente, cumprimentar a Virgemaria por incluir essas pessoas em sua coleção de Verão 2001 e em sua vida. Que venham outras coleções!!! Abraços.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Em casa na CASA3
Uma casa formada por pessoas que recebem outras pessoas para troca de ideias em bate papos, cursos, workshops. Até agora falamos um pouco a respeito de cada um dos cursos que acontecem na CASA3 a partir de Agosto. Hoje, venho falar sobre cada um daqueles que vai receber você nas atividades de seu interesse que se iniciam nesse espaço de ideias.
Luciane Glaeser atualmente faz seu mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Senac/SP, após ter cursado a pósgraduação em Moda e Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi/SP, e também é especialista em Literatura Brasileira pela Unisinos/RS, e graduada em História por esta mesma universidade. Luciane Glaeser assim como Maíra vieram do sul do país para, aqui em São Paulo, deesenvolverem suas pesquisas na moda. Ela responde pelo SARAU DE MODA, a partir do dia 16 de Agosto. E você pode segui-la no blog http://pensandoemmoda.posterous.com/.
Completando a formação deste grupo Maíra Zimmermann que é historiadora (UFSC), mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Senac-SP e especialista em Jornalismo de Moda e Estilo de Vida pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente é professora da graduação de Design de Moda da FAAP. Atua principalmente nas áreas de História da Moda, Teoria da Moda e Moda e Comunicação. Assina o blog http://www.juratanamoda.com.br/, e a partir do dia 18 de Agosto traz para todos a CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 e 60.
Acompanhe a apresentação deste elenco que tem muito o que falar e compartilhar com todos na CASA3. Façam seus comentários no blog ou escrevam para casa3gl@gmail.com para maiores informações.
Começo pela CASA DA MODA que é formada por tres pesquisadoras da área, Jô Souza, Luciane Glaeser e Maíra Zimmermann. Trata-se de um grupo que acaba de se formar e que a CASA3 tem o prazer e honra de receber. Elas se encontraram aqui em São Paulo, cada uma vindo de uma parte do Brasil. Com formações diferentes, a moda surge como interesse comum.
Jô Souza é formada em Comunicação Social, com Pós-Graduação em Criação de Imagem e Styling de Moda pelo SENAC (2006), é mestranda do Programa em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2007). Atua na área de moda, figurino e vídeo. Docente das disciplinas Pesquisa, Criação e Estilo, Produção de Moda, Jornalismo de Moda e Estudos do corpo da Graduação em Criação e Gestão de Moda FMU. Ela mantém o blog http://visibilidadenamoda.blogspot.com/, sempre com muitas informações a respeito de suas áreas de interesse. Jô Souza é a responsável por compartilhar com todos o seu curso DESDOBRAMENTOS E PROCESSOS CRIATIVOS EM MODA, que acontece a partir de 21 de Agosto.
Luciane Glaeser atualmente faz seu mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Senac/SP, após ter cursado a pósgraduação em Moda e Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi/SP, e também é especialista em Literatura Brasileira pela Unisinos/RS, e graduada em História por esta mesma universidade. Luciane Glaeser assim como Maíra vieram do sul do país para, aqui em São Paulo, deesenvolverem suas pesquisas na moda. Ela responde pelo SARAU DE MODA, a partir do dia 16 de Agosto. E você pode segui-la no blog http://pensandoemmoda.posterous.com/.
Completando a formação deste grupo Maíra Zimmermann que é historiadora (UFSC), mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Senac-SP e especialista em Jornalismo de Moda e Estilo de Vida pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente é professora da graduação de Design de Moda da FAAP. Atua principalmente nas áreas de História da Moda, Teoria da Moda e Moda e Comunicação. Assina o blog http://www.juratanamoda.com.br/, e a partir do dia 18 de Agosto traz para todos a CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 e 60.
Acompanhe a apresentação deste elenco que tem muito o que falar e compartilhar com todos na CASA3. Façam seus comentários no blog ou escrevam para casa3gl@gmail.com para maiores informações.
SARAU DE MODA
Sarau s.m. 1. Reunião festiva, em casa particular, clube ou teatro, em que se passa a noite dançando, jogando, tocando, etc. 2. Concerto musical de noite. 3. Reunião de pessoas amantes de letras, para recitação e audição de trabalhos em prosa ou em verso. (Novo Dicionário Brasileiro Melhoramentos - Vol. V - 1969).
Luciane Glaeser propõe para a CASA3 um sarau um pouco diferenciado, voltado para a moda, pois ela considera este um formato adequado já que durante os encontros serão indicadas e comentadas perspectivas de interpretação de moda, visando o desenvolvimento do repertório cultural, bem como a promoção de senso crítico e analítico.
No SARAU DE MODA o objetivo é apresentar referências que instiguem discussões e reflexões, sem a pretensão de esgotar assuntos, e a dinâmica proposta direciona-se à oferta de percursos que fomentem a curiosidade, sejam continuamente explorados pelos participantes, conforme seus interesses. O modelo se adequa à proposta uma vez que se constrói através de fragmentos de obras, sinaliza caminhos para pesquisas e, principalmente, envolve o público em situação mais intimista e reflexiva.
A opção de Luciane Glaeser é oferecer uma variação do sarau literário, voltando-o aqui para o debate de discursos de moda, a partir de diferentes referências (bibliográficas, biografias de personalidades, literatura, reflexões produzidas em mídias) e para tal lança mão de projeções de desfiles, campanhas publicitárias, filmes, discursos imagéticos cujas características demonstrem diversos modos de compreender propostas estéticas.
Se você quiser saber mais a respeito do SARAU DE MODA ou de outras propostas da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie um e-mail para casa3gl@gmail.com.
Luciane Glaeser propõe para a CASA3 um sarau um pouco diferenciado, voltado para a moda, pois ela considera este um formato adequado já que durante os encontros serão indicadas e comentadas perspectivas de interpretação de moda, visando o desenvolvimento do repertório cultural, bem como a promoção de senso crítico e analítico.
No SARAU DE MODA o objetivo é apresentar referências que instiguem discussões e reflexões, sem a pretensão de esgotar assuntos, e a dinâmica proposta direciona-se à oferta de percursos que fomentem a curiosidade, sejam continuamente explorados pelos participantes, conforme seus interesses. O modelo se adequa à proposta uma vez que se constrói através de fragmentos de obras, sinaliza caminhos para pesquisas e, principalmente, envolve o público em situação mais intimista e reflexiva.
A opção de Luciane Glaeser é oferecer uma variação do sarau literário, voltando-o aqui para o debate de discursos de moda, a partir de diferentes referências (bibliográficas, biografias de personalidades, literatura, reflexões produzidas em mídias) e para tal lança mão de projeções de desfiles, campanhas publicitárias, filmes, discursos imagéticos cujas características demonstrem diversos modos de compreender propostas estéticas.
Se você quiser saber mais a respeito do SARAU DE MODA ou de outras propostas da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie um e-mail para casa3gl@gmail.com.
domingo, 25 de julho de 2010
DIÁRIO DE BORDO
Organizar ideias, anotar , desenhar, rabiscar, colar!
Muitas são as formas possíveis para começar a preparar o seu diário de bordo.
Cada diário pode ter sua característica própria, único, que pertence a um momento. Inúmeras são as referências que ele pode conter, cada uma delas relativa a algo que tenha sido vivido, experimentado, visto, saboreado, ouvido, tocado! O estudo e investigação dessas referências são capazes de levar um artista ou designer a propor um projeto.
Como em uma viagem de turismo um roteiro pode começar por caminhos diferentes que, pouco a pouco possibilita a orientação para uma rota específica . Dessa maneira é possível fazer um roteiro dos lugares a se visitar, incluindo assim seus objetivos e, a partir deles, desenhar um percurso, melhor dizendo, o desenvolvimento de um projeto, como comentam os professores Rafael Ribeiro e Geraldo Lima, responsáveis pela determinação das rotas.
Roteiros de viagem na realidade são, no curso DIÁRIO DE BORDO, uma maneira de designar um método que pode vir a ser aplicado no desenvolvimento de um projeto. E nem sempre estes roteiros exigem que nos desloquemos para lugares distantes. O objetivo deste curso é orientar estudantes e profissionais de arte e design, em todas as suas manifestações, a pesquisar, selecionar materiais, investigar, aprofundar conhecimentos sobre os objetos de estudo de seu interesse, já que, muitas vezes, nos perdemos com um grande volume de informações.
Dinâmico, o curso propõe dez encontros que se alternam entre estudos e desenvolvimento de projetos em sala de aula e outros que acontecem em diferentes espaços da cidade de São Paulo em pesquisas de campo, auxiliados por pesquisas bibliográficas.
A viagem do curso DIÁRIO DE BORDO se inicia no dia 13 de Agosto, sexta feira, no horário de 14:30 às 17:30. Maiores informações ou dúvidas escreva seu comentário aqui no blog ou mande sua mensagem para casa3gl@gmail.com.
Muitas são as formas possíveis para começar a preparar o seu diário de bordo.
Cada diário pode ter sua característica própria, único, que pertence a um momento. Inúmeras são as referências que ele pode conter, cada uma delas relativa a algo que tenha sido vivido, experimentado, visto, saboreado, ouvido, tocado! O estudo e investigação dessas referências são capazes de levar um artista ou designer a propor um projeto.
Como em uma viagem de turismo um roteiro pode começar por caminhos diferentes que, pouco a pouco possibilita a orientação para uma rota específica . Dessa maneira é possível fazer um roteiro dos lugares a se visitar, incluindo assim seus objetivos e, a partir deles, desenhar um percurso, melhor dizendo, o desenvolvimento de um projeto, como comentam os professores Rafael Ribeiro e Geraldo Lima, responsáveis pela determinação das rotas.
Roteiros de viagem na realidade são, no curso DIÁRIO DE BORDO, uma maneira de designar um método que pode vir a ser aplicado no desenvolvimento de um projeto. E nem sempre estes roteiros exigem que nos desloquemos para lugares distantes. O objetivo deste curso é orientar estudantes e profissionais de arte e design, em todas as suas manifestações, a pesquisar, selecionar materiais, investigar, aprofundar conhecimentos sobre os objetos de estudo de seu interesse, já que, muitas vezes, nos perdemos com um grande volume de informações.
Dinâmico, o curso propõe dez encontros que se alternam entre estudos e desenvolvimento de projetos em sala de aula e outros que acontecem em diferentes espaços da cidade de São Paulo em pesquisas de campo, auxiliados por pesquisas bibliográficas.
A viagem do curso DIÁRIO DE BORDO se inicia no dia 13 de Agosto, sexta feira, no horário de 14:30 às 17:30. Maiores informações ou dúvidas escreva seu comentário aqui no blog ou mande sua mensagem para casa3gl@gmail.com.
sábado, 24 de julho de 2010
CURSO DE ILUSTRAÇÃO DE MODA
O objetivo do curso é desenvolver a linguagem expressa numa imagem de Moda por meio do desenho, pintura e demais técnicas expressivas.
É voltado para estudantes, profissionais e interessados em moda e desenho.
Com aulas que trazem um conteúdo prático e teórico o curso visa trabalhar desde a introdução à ilustração, apresentando a relação Croqui X desenho de moda X ilustração (tem diferença?), explicando do que trata a ilustração de Moda, suas particularidades, usos, um pouco de história.
Ministrado pela Profª Ms Regina Barbosa, na ilustração de moda o corpo pode adquirir proporções que serão estudadas assim como serão investigadas as proporções e desproporções no desenho de moda e na ilustração: desconstruindo o corpo (exercício de colagem). O aprendizado do uso da ilustração passa também pelo conhecimento da arte, nela buscando referências.
Além desse estudo, durante o curso serão experimentadas diferentes técnicas de acabamentos como lápis de cor (seco e aquarelado), aquarela e/ou guache para a aplicação em um projeto, desde seu desenvolvimento até sua finalização.
O curso de ILUSTRAÇÃO DE MODA acontece em oito encontros a partir da 4ª feira dia 18 de Agosto, sempre de 14:00 às 17:00, na CASA3. Maiores informações a respeito desse e de outros cursos da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
É voltado para estudantes, profissionais e interessados em moda e desenho.
Com aulas que trazem um conteúdo prático e teórico o curso visa trabalhar desde a introdução à ilustração, apresentando a relação Croqui X desenho de moda X ilustração (tem diferença?), explicando do que trata a ilustração de Moda, suas particularidades, usos, um pouco de história.
Ministrado pela Profª Ms Regina Barbosa, na ilustração de moda o corpo pode adquirir proporções que serão estudadas assim como serão investigadas as proporções e desproporções no desenho de moda e na ilustração: desconstruindo o corpo (exercício de colagem). O aprendizado do uso da ilustração passa também pelo conhecimento da arte, nela buscando referências.
Além desse estudo, durante o curso serão experimentadas diferentes técnicas de acabamentos como lápis de cor (seco e aquarelado), aquarela e/ou guache para a aplicação em um projeto, desde seu desenvolvimento até sua finalização.
O curso de ILUSTRAÇÃO DE MODA acontece em oito encontros a partir da 4ª feira dia 18 de Agosto, sempre de 14:00 às 17:00, na CASA3. Maiores informações a respeito desse e de outros cursos da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Workshop de Ilustração de Moda
No universo de imagens em que se inserem a arte, a moda e o design, muitas vezes sua representação se faz por meio de ilustrações. Para trabalhar este tema a Profª Ms Regina Barbosa propõe a realização de um WORKSHOP DE ILUSTRAÇÃO DE MODA. Sua proposta para esta oficina é discutir a ilustração de moda como projeto de objeto de design de Moda por si, além de material de comunicação de uma marca ou coleção.
A primeira discussão levantada é sobre o papel do desenho na construção do projeto de moda, partindo do croqui, passando pelo desenho de moda (inclusive o técnico) e chegando à ilustração, tratando de suas particularidades e usos.
A ilustração conta uma história e muitas vezes, mesmo falando de Moda, não trata do objeto em sim, mas funciona como “ambiência”, materialização de idéias e fabulação. Assim como no projeto do objeto de Moda, é preciso lidar com referências e saber utilizar-se delas. Desta forma, serão abordadas brevemente e com exemplos, as diferentes possíveis referências das quais um ilustrador pode se apropriar a fim de realizar seu trabalho.
A partir daí, o participante da oficina é convidado a resgatar suas referências familiares a fim de construir uma imagem que conta uma história a respeito da sua “memória vestida” mais cara. A técnica proposta é a colagem, podendo ser substituída ou agregada a outra, de acordo com o desejo e habilidade do participante da oficina.
A primeira discussão levantada é sobre o papel do desenho na construção do projeto de moda, partindo do croqui, passando pelo desenho de moda (inclusive o técnico) e chegando à ilustração, tratando de suas particularidades e usos.
A ilustração conta uma história e muitas vezes, mesmo falando de Moda, não trata do objeto em sim, mas funciona como “ambiência”, materialização de idéias e fabulação. Assim como no projeto do objeto de Moda, é preciso lidar com referências e saber utilizar-se delas. Desta forma, serão abordadas brevemente e com exemplos, as diferentes possíveis referências das quais um ilustrador pode se apropriar a fim de realizar seu trabalho.
A partir daí, o participante da oficina é convidado a resgatar suas referências familiares a fim de construir uma imagem que conta uma história a respeito da sua “memória vestida” mais cara. A técnica proposta é a colagem, podendo ser substituída ou agregada a outra, de acordo com o desejo e habilidade do participante da oficina.
O worshop acontece na CASA3 no dia 14 de Agosto, de 14:30 às 18:30, e o número de vagas é limitado. Marque na agenda. Se você quiser mais esclarecimentos a respeito deste worshop ou de outras atividades da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
Desdobramentos e Processos Criativos em Moda
Por que o hábito de pesquisar é importante para o profissional de moda? Em que medida, o repertório (visual, textual e sensorial) vai contribuir para a formação de um profissional com diferencial no mercado de trabalho?
Estas perguntas são feitas pela Profª Jô Souza para nos instigar a respeito das propostas que ela traz para o curso DESDOBRAMENTOS E PROCESSOS CRIATIVOS EM MODA, que acontece a partir de Agosto na CASA3.
O curso se destina a estudantes e profissionais de moda, design, teatro e todas os que se interessam por ampliar repertório e por processos criativos, e contará com aulas expositivas bastante ilustradas com fotos e filmes, quando os conceitos serão acompanhados por exemplos.
Em quatro encontros semanais, os participantes terão a oportunidade de realizar um laboratório em sala que complementará sua experiência do curso, que tem entre os tópicos a serem abordados articular as diversas linguagens artísticas (cinema, teatro, fotografia, dança, artes visuais, literatura, música, etc.) como campos de possibilidades e repertório de pesquisa para a moda, por meio de métodos e as técnicas de pesquisa existentes e a operacionalização dos mesmos pelo pesquisador de moda.
Um ponto especial deste curso é o Laboratório de construção imagética a partir da decupagem de um filme em cartaz na cidade que será definido durante o desenrolar das aulas. Elas, as aulas, acontecem a partir do dia 14 de Agosto, sábado, e segue pelos dias 21 e 28 de Agosto até 04 de Setembro, no horário de 9:00 às 12:00.
Os interessados devem começar a se programar, pois a turma tem número de vagas reduzido.
Se você quiser mais informações deixe seu comentário no blog ou envie sua pergunta para casa3gl@gmail.com.
Se você quiser mais informações deixe seu comentário no blog ou envie sua pergunta para casa3gl@gmail.com.
terça-feira, 20 de julho de 2010
OS GAROTOS DE LIVERPOOL
Uma imagem fala bastante sobre pessoas, momentos e mesmo uma época. Para começar a pensar a respeito da CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, uma imagem com a foto do grupo que foi capaz de, com sua música, suas atitudes e seu comportamento mudar a juventude nos anos 60.
Só para lembrar, Maíra Zimmermann, que ministrará o curso CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, nos diz que nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Só para lembrar, Maíra Zimmermann, que ministrará o curso CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, nos diz que nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Aproveito para fazer uma correção de data. O curso acontece a partir do dia 11 de Agosto, sempre 4ª feira, e terá os encontros seguintes nos dias 18 e 25 de Agosto, e 1º de Setembro.
Faça seus comentários ou se tiver alguma dúvida a respeito deste e também dos próximos cursos que divulgaremos, escreva-nos para casa3gl@gmail.com.
CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60
Julho está chegando ao fim e é hora de começarmos a falar sobre as atividades que se iniciam em Agosto na CASA3. Dou a partida, então, falando um pouco a respeito de um dos cursos que vem a ser "CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60" ministrado pela Prof. Ms Maíra Zimmermann, e que terá a duração de 12 horas ao longo de quatro encontros.
Como explica Maíra, nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Durante os encontros Maíra propõe trazer alguns tópicos especiais como, por exemplo, o jovem como ator social a partir do segundo pós-guerra, o rock’n’roll e o despertar da adolescência, do rock’n’roll ao pop/rock: a modernização britânica invade a música e a moda, movimentos importantes que aconteceram pelo mundo.
Ao abordar estes temas o foco também se volta para nosso país refletindo a respeito da formação de uma cultura juvenil no Brasil, a criação do programa Jovem Guarda e a difusão do estilo iê-iê-iê e, como não poderia faltar a rebeldia na moda provocando transições comportamentais nos papéis femininos e masculinos que vieram alterar também hábitos que repercutiram e repercutem na sociedade.
Como é uma proposta da CASA3 as turmas serão limitadas a 10 inscrições o que permite maior integração entre os participantes em cada um dos encontros que aconterão toda segunda feira de Agosto (nos dias 9/16/23/30) sempre no horário de 18:00 às 21:00. Maiores informações a respeito de inscrições para este curso postaremos dentro de alguns dias.
Como explica Maíra, nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Durante os encontros Maíra propõe trazer alguns tópicos especiais como, por exemplo, o jovem como ator social a partir do segundo pós-guerra, o rock’n’roll e o despertar da adolescência, do rock’n’roll ao pop/rock: a modernização britânica invade a música e a moda, movimentos importantes que aconteceram pelo mundo.
Ao abordar estes temas o foco também se volta para nosso país refletindo a respeito da formação de uma cultura juvenil no Brasil, a criação do programa Jovem Guarda e a difusão do estilo iê-iê-iê e, como não poderia faltar a rebeldia na moda provocando transições comportamentais nos papéis femininos e masculinos que vieram alterar também hábitos que repercutiram e repercutem na sociedade.
Como é uma proposta da CASA3 as turmas serão limitadas a 10 inscrições o que permite maior integração entre os participantes em cada um dos encontros que aconterão toda segunda feira de Agosto (nos dias 9/16/23/30) sempre no horário de 18:00 às 21:00. Maiores informações a respeito de inscrições para este curso postaremos dentro de alguns dias.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Diário de bordo: Coleção Brasiliana Itaú
Diários de bordo registram os momentos de uma viagem, e hoje aproveito para deixar anotado momentos deste dia em Belo Horizonte. O começo foi de trabalho acertando detalhes do NeuroBodyGame, obra que Rachel Zuanon, eu e uma super equipe transdisciplinar criamos e desenvolvemos e que será mostrado no FILE, em São Paulo, a partir de 27 de Julho.
A tarde reservou uma agradável surpresa, até mesmo uma viagem a parte, com a visita à exposição da Coleção Brasiliana Itaú que segue até 1° de Agosto, na Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes. A grande galeria encontra-se dividida em seis momentos que, por meio de imagens - gravuras, óleos, tapeçaria, e textos - livros, cartas, documentos e até mesmo letras de músicas, contam uma pouco da história do Brasil.
Da cultura indígena registrada em gravuras o percurso da exposição leva-nos a observar imagens de fauna e flora, apresenta-nos as casas e alguns hábitos do Brasil Império (há uma incrível planta antiga do Rio de Janeiro em vista área que mostra a ocupação da cidade), os trajes usados por homens e mulheres em diferentes períodos e, ao avançar no tempo chega ao século XX de Santos Dumont para fechar o sexto momento em sala especial com Livros de Artistas.
Por aqui faço o registro da visita que estas palavras não conseguirão de jeito algum descrever. Aos que moram ou estão em Belo Horizonte vale a indicação para esta viagem. Aproveite para conhecer também uma outra mostra a respeito do trabalho dos irmãos Villas Boas que se encontra também no Palácio das Artes. Fotos e vídeos revelam um indígena em visão diferente daquelas mostradas na primeira exposição. Vale conferir!
Boa viagem!
A tarde reservou uma agradável surpresa, até mesmo uma viagem a parte, com a visita à exposição da Coleção Brasiliana Itaú que segue até 1° de Agosto, na Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes. A grande galeria encontra-se dividida em seis momentos que, por meio de imagens - gravuras, óleos, tapeçaria, e textos - livros, cartas, documentos e até mesmo letras de músicas, contam uma pouco da história do Brasil.
Da cultura indígena registrada em gravuras o percurso da exposição leva-nos a observar imagens de fauna e flora, apresenta-nos as casas e alguns hábitos do Brasil Império (há uma incrível planta antiga do Rio de Janeiro em vista área que mostra a ocupação da cidade), os trajes usados por homens e mulheres em diferentes períodos e, ao avançar no tempo chega ao século XX de Santos Dumont para fechar o sexto momento em sala especial com Livros de Artistas.
Por aqui faço o registro da visita que estas palavras não conseguirão de jeito algum descrever. Aos que moram ou estão em Belo Horizonte vale a indicação para esta viagem. Aproveite para conhecer também uma outra mostra a respeito do trabalho dos irmãos Villas Boas que se encontra também no Palácio das Artes. Fotos e vídeos revelam um indígena em visão diferente daquelas mostradas na primeira exposição. Vale conferir!
Boa viagem!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Pra começar!
Estamos criando o primeiro de uma serie de posts a respeito deste espaço de ideias, a CASA3. Aqui você poderá conferir tudo o que estiver acontecendo na CASA3 e também, por que não, em São Paulo e outras cidades. Tudo, evidentemente relacionado ao nosso foco principal, ou seja, a divulgação de ideias a respeito de arte, moda e design.
E, pra começar, podemos falar de nossos primeiros eventos que terão inicio em 07 de Agosto. Um sarau pra falar de moda, abre a nossa programação e tem na frente Lu Glaeser para nos ajudar a pensar e, quem sabe fazer e refazer nossos pontos de vista a respeito de moda, feminilidade, tecidos e muito mais.
Isto no sábado porque a partir da segunda feira dia 09/08 teremos Maíra Zimmermann, Jô Souza, Rafael Ribeiro e Geraldo Lima trazendo uma programação variada de cursos e workshops.
No Espaço de Ideias CASA3 teremos também outros eventos que vou atualizando pouco a pouco.
Por hora, nessa manhã de chuva, que até que enfim resolveu cair sobre São Paulo, e limpar um pouco o ar que respiramos, postamos essa primeira informação sobre a nossa CASA3.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
Inclusão, independência e referências táteis
Esta semana em dois momentos diferentes tive a oportunidade de ver e ler uma entrevista e uma nota que me chamaram atenção. A primeira, uma entrevista, feita com Mara Gabrilli por Paulo Fernando em seu site www.comunidademoda.com.br, e a nota na Ilustrada desta 6ª feira 30 de Agosto. Nos dois casos falava-se sobre moda, mas com enfoques distintos entre um e outro.
O motivo de escrever sobre o assunto diz respeito exatamente a essa maneira com que o assunto foi tratado, pois não se falava de moda de uma maneira habitual, mas o interesse mais específico voltava-se sobre o vestir por pessoas com necessidades especiais. Na verdade o que me chama atenção é a maneira como falamos da moda quando ela é destinada a estas pessoas: inclusiva.
Não foi esse o caso na entrevista com Mara Gabrilli, é preciso ressaltar, já que lá o assunto moda é tratado com a naturalidade que merece ser, pois entrevistador e entrevistada conversaram com tranqüilidade a respeito de gosto, de adequação, de opções do vestir a partir do que é oferecido de maneira geral e como podem ser escolhidas as peças do guarda roupa. Um ponto importante da conversa refere-se ao estilo de vestir adotado pela entrevistada, a partir do que ela considera mais adequado e confortável.
A nota do jornal, por sua vez, trazia o título “Inclusiva” para falar do trabalho de um designer que se propôs a criar uma coleção pensada para o público apontado acima, tanto no que se refere a cadeirantes como a deficientes visuais. Não vou falar sobre a coleção, pois não a conheço e nem é esse o meu objetivo. Interessa-me refletir a respeito da questão da inclusão.
Há alguns anos pesquiso a relação dos deficientes visuais e a moda e, por várias vezes, por trazer nas peças que confecciono uma etiqueta em Braille, é comum que se refiram a este trabalho como se fossem feitas peças de roupa pensadas única e exclusivamente para estas pessoas e, que ao fazê-las, eu promovesse a inclusão deles e delas no mercado de moda. E essa é uma pergunta que insiste em se revirar em minha mente: de fato o que se promove é inclusão ou independência. Tendo a responder que de fato o resultado desse trabalho é trazer independência aos deficientes visuais, principalmente no que se refere ao momento da escolha e compra de suas roupas, mas não somente, pois quando de posse dessas peças em seu cotidiano acaba havendo maior facilidade na escolha das peças em seus guarda roupas.
Oferecer referências táteis variadas é uma opção do designer para uma coleção e, tal atitude, atende não apenas aqueles que não podem ver, mas a todos nós, pois por menos que percebamos nosso mundo é envolto em experiências táteis e, de acordo com Ashley Montagu, não viveríamos sem o tato, sentido de extrema importância para qualquer pessoa.
Ao pensar nas roupas criadas para cadeirantes penso que mais importante que pensar em inclusão, é preciso estar atento a detalhes que interessam a qualquer um como aparência, qualidade, adequação, conforto, não necessariamente nesta ordem, mas considerar cada um destes fatores dará a estas pessoas mais oportunidades de socialização, livrando-as de um lugar em que elas devem se adequar ao que é oferecido que na maioria das vezes não é adequado, seja pela impropriedade da modelagem aos seus corpos ou, por outro lado, por não deixar transparecer, por meio da roupa, o que cada uma delas gostaria de falar a seu respeito, já que sabemos que com o que vestimos comunicamos um pouco a respeito de quem somos e como estamos. E na construção desse produto é necessário também pensar as referências táteis presentes nas mais diversas bases têxteis. O moletom é uma delas, mas não deve ser a única.
Como é feito por um designer no momento em que começa a pensar sua coleção alguns pontos relevantes referem-se à forma, silhueta, caimento, proporções entre tantos outros. Dessa maneira além de pensar em como uma peça de roupa será vestida deve-se observar como ficará vestida por uma pessoa que se apresentará sempre sentada em sua cadeira. Imagino, mas não tenho certeza já que não pesquisei a esse respeito que, a inclusão se faça não apenas em desenvolver coleções pensadas em como um cadeirante irá vestir sua camisa, blusa, costume ou calça, saia, bermuda, mas como as proporções destas peças ficarão adequadas e farão com que se sinta bem ao usá-las sobre o seu corpo.
Estas são reflexões que não tem intenção de definir parâmetros e muito menos determinam um ponto final no assunto, mas que exponho com a esperança e, principalmente, o desejo de que abram outras reflexões. Desejo que vive e anima a vida de cada pessoa com necessidades específicas e que, com certeza, também querem se sentir bem e bonitas e que para elas a moda também pode ser um objeto a ser alcançado.
Independente de toda e qualquer elocubração de minha parte a respeito de Inclusão ou Independência fico feliz por ver incluído este assunto tanto no site www.comunidademoda.com.br quanto n0 Última Moda da Ilustrada. Parabéns Paulo Fernando e Vivian Whiteman. E quero, especialmente, cumprimentar a Virgemaria por incluir essas pessoas em sua coleção de Verão 2001 e em sua vida. Que venham outras coleções!!! Abraços.
O motivo de escrever sobre o assunto diz respeito exatamente a essa maneira com que o assunto foi tratado, pois não se falava de moda de uma maneira habitual, mas o interesse mais específico voltava-se sobre o vestir por pessoas com necessidades especiais. Na verdade o que me chama atenção é a maneira como falamos da moda quando ela é destinada a estas pessoas: inclusiva.
Não foi esse o caso na entrevista com Mara Gabrilli, é preciso ressaltar, já que lá o assunto moda é tratado com a naturalidade que merece ser, pois entrevistador e entrevistada conversaram com tranqüilidade a respeito de gosto, de adequação, de opções do vestir a partir do que é oferecido de maneira geral e como podem ser escolhidas as peças do guarda roupa. Um ponto importante da conversa refere-se ao estilo de vestir adotado pela entrevistada, a partir do que ela considera mais adequado e confortável.
A nota do jornal, por sua vez, trazia o título “Inclusiva” para falar do trabalho de um designer que se propôs a criar uma coleção pensada para o público apontado acima, tanto no que se refere a cadeirantes como a deficientes visuais. Não vou falar sobre a coleção, pois não a conheço e nem é esse o meu objetivo. Interessa-me refletir a respeito da questão da inclusão.
Há alguns anos pesquiso a relação dos deficientes visuais e a moda e, por várias vezes, por trazer nas peças que confecciono uma etiqueta em Braille, é comum que se refiram a este trabalho como se fossem feitas peças de roupa pensadas única e exclusivamente para estas pessoas e, que ao fazê-las, eu promovesse a inclusão deles e delas no mercado de moda. E essa é uma pergunta que insiste em se revirar em minha mente: de fato o que se promove é inclusão ou independência. Tendo a responder que de fato o resultado desse trabalho é trazer independência aos deficientes visuais, principalmente no que se refere ao momento da escolha e compra de suas roupas, mas não somente, pois quando de posse dessas peças em seu cotidiano acaba havendo maior facilidade na escolha das peças em seus guarda roupas.
Oferecer referências táteis variadas é uma opção do designer para uma coleção e, tal atitude, atende não apenas aqueles que não podem ver, mas a todos nós, pois por menos que percebamos nosso mundo é envolto em experiências táteis e, de acordo com Ashley Montagu, não viveríamos sem o tato, sentido de extrema importância para qualquer pessoa.
Ao pensar nas roupas criadas para cadeirantes penso que mais importante que pensar em inclusão, é preciso estar atento a detalhes que interessam a qualquer um como aparência, qualidade, adequação, conforto, não necessariamente nesta ordem, mas considerar cada um destes fatores dará a estas pessoas mais oportunidades de socialização, livrando-as de um lugar em que elas devem se adequar ao que é oferecido que na maioria das vezes não é adequado, seja pela impropriedade da modelagem aos seus corpos ou, por outro lado, por não deixar transparecer, por meio da roupa, o que cada uma delas gostaria de falar a seu respeito, já que sabemos que com o que vestimos comunicamos um pouco a respeito de quem somos e como estamos. E na construção desse produto é necessário também pensar as referências táteis presentes nas mais diversas bases têxteis. O moletom é uma delas, mas não deve ser a única.
Como é feito por um designer no momento em que começa a pensar sua coleção alguns pontos relevantes referem-se à forma, silhueta, caimento, proporções entre tantos outros. Dessa maneira além de pensar em como uma peça de roupa será vestida deve-se observar como ficará vestida por uma pessoa que se apresentará sempre sentada em sua cadeira. Imagino, mas não tenho certeza já que não pesquisei a esse respeito que, a inclusão se faça não apenas em desenvolver coleções pensadas em como um cadeirante irá vestir sua camisa, blusa, costume ou calça, saia, bermuda, mas como as proporções destas peças ficarão adequadas e farão com que se sinta bem ao usá-las sobre o seu corpo.
Estas são reflexões que não tem intenção de definir parâmetros e muito menos determinam um ponto final no assunto, mas que exponho com a esperança e, principalmente, o desejo de que abram outras reflexões. Desejo que vive e anima a vida de cada pessoa com necessidades específicas e que, com certeza, também querem se sentir bem e bonitas e que para elas a moda também pode ser um objeto a ser alcançado.
Independente de toda e qualquer elocubração de minha parte a respeito de Inclusão ou Independência fico feliz por ver incluído este assunto tanto no site www.comunidademoda.com.br quanto n0 Última Moda da Ilustrada. Parabéns Paulo Fernando e Vivian Whiteman. E quero, especialmente, cumprimentar a Virgemaria por incluir essas pessoas em sua coleção de Verão 2001 e em sua vida. Que venham outras coleções!!! Abraços.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Em casa na CASA3
Uma casa formada por pessoas que recebem outras pessoas para troca de ideias em bate papos, cursos, workshops. Até agora falamos um pouco a respeito de cada um dos cursos que acontecem na CASA3 a partir de Agosto. Hoje, venho falar sobre cada um daqueles que vai receber você nas atividades de seu interesse que se iniciam nesse espaço de ideias.
Luciane Glaeser atualmente faz seu mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Senac/SP, após ter cursado a pósgraduação em Moda e Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi/SP, e também é especialista em Literatura Brasileira pela Unisinos/RS, e graduada em História por esta mesma universidade. Luciane Glaeser assim como Maíra vieram do sul do país para, aqui em São Paulo, deesenvolverem suas pesquisas na moda. Ela responde pelo SARAU DE MODA, a partir do dia 16 de Agosto. E você pode segui-la no blog http://pensandoemmoda.posterous.com/.
Completando a formação deste grupo Maíra Zimmermann que é historiadora (UFSC), mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Senac-SP e especialista em Jornalismo de Moda e Estilo de Vida pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente é professora da graduação de Design de Moda da FAAP. Atua principalmente nas áreas de História da Moda, Teoria da Moda e Moda e Comunicação. Assina o blog http://www.juratanamoda.com.br/, e a partir do dia 18 de Agosto traz para todos a CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 e 60.
Acompanhe a apresentação deste elenco que tem muito o que falar e compartilhar com todos na CASA3. Façam seus comentários no blog ou escrevam para casa3gl@gmail.com para maiores informações.
Começo pela CASA DA MODA que é formada por tres pesquisadoras da área, Jô Souza, Luciane Glaeser e Maíra Zimmermann. Trata-se de um grupo que acaba de se formar e que a CASA3 tem o prazer e honra de receber. Elas se encontraram aqui em São Paulo, cada uma vindo de uma parte do Brasil. Com formações diferentes, a moda surge como interesse comum.
Jô Souza é formada em Comunicação Social, com Pós-Graduação em Criação de Imagem e Styling de Moda pelo SENAC (2006), é mestranda do Programa em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2007). Atua na área de moda, figurino e vídeo. Docente das disciplinas Pesquisa, Criação e Estilo, Produção de Moda, Jornalismo de Moda e Estudos do corpo da Graduação em Criação e Gestão de Moda FMU. Ela mantém o blog http://visibilidadenamoda.blogspot.com/, sempre com muitas informações a respeito de suas áreas de interesse. Jô Souza é a responsável por compartilhar com todos o seu curso DESDOBRAMENTOS E PROCESSOS CRIATIVOS EM MODA, que acontece a partir de 21 de Agosto.
Luciane Glaeser atualmente faz seu mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Senac/SP, após ter cursado a pósgraduação em Moda e Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi/SP, e também é especialista em Literatura Brasileira pela Unisinos/RS, e graduada em História por esta mesma universidade. Luciane Glaeser assim como Maíra vieram do sul do país para, aqui em São Paulo, deesenvolverem suas pesquisas na moda. Ela responde pelo SARAU DE MODA, a partir do dia 16 de Agosto. E você pode segui-la no blog http://pensandoemmoda.posterous.com/.
Completando a formação deste grupo Maíra Zimmermann que é historiadora (UFSC), mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Senac-SP e especialista em Jornalismo de Moda e Estilo de Vida pela Universidade Anhembi Morumbi. Atualmente é professora da graduação de Design de Moda da FAAP. Atua principalmente nas áreas de História da Moda, Teoria da Moda e Moda e Comunicação. Assina o blog http://www.juratanamoda.com.br/, e a partir do dia 18 de Agosto traz para todos a CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 e 60.
Acompanhe a apresentação deste elenco que tem muito o que falar e compartilhar com todos na CASA3. Façam seus comentários no blog ou escrevam para casa3gl@gmail.com para maiores informações.
SARAU DE MODA
Sarau s.m. 1. Reunião festiva, em casa particular, clube ou teatro, em que se passa a noite dançando, jogando, tocando, etc. 2. Concerto musical de noite. 3. Reunião de pessoas amantes de letras, para recitação e audição de trabalhos em prosa ou em verso. (Novo Dicionário Brasileiro Melhoramentos - Vol. V - 1969).
Luciane Glaeser propõe para a CASA3 um sarau um pouco diferenciado, voltado para a moda, pois ela considera este um formato adequado já que durante os encontros serão indicadas e comentadas perspectivas de interpretação de moda, visando o desenvolvimento do repertório cultural, bem como a promoção de senso crítico e analítico.
No SARAU DE MODA o objetivo é apresentar referências que instiguem discussões e reflexões, sem a pretensão de esgotar assuntos, e a dinâmica proposta direciona-se à oferta de percursos que fomentem a curiosidade, sejam continuamente explorados pelos participantes, conforme seus interesses. O modelo se adequa à proposta uma vez que se constrói através de fragmentos de obras, sinaliza caminhos para pesquisas e, principalmente, envolve o público em situação mais intimista e reflexiva.
A opção de Luciane Glaeser é oferecer uma variação do sarau literário, voltando-o aqui para o debate de discursos de moda, a partir de diferentes referências (bibliográficas, biografias de personalidades, literatura, reflexões produzidas em mídias) e para tal lança mão de projeções de desfiles, campanhas publicitárias, filmes, discursos imagéticos cujas características demonstrem diversos modos de compreender propostas estéticas.
Se você quiser saber mais a respeito do SARAU DE MODA ou de outras propostas da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie um e-mail para casa3gl@gmail.com.
Luciane Glaeser propõe para a CASA3 um sarau um pouco diferenciado, voltado para a moda, pois ela considera este um formato adequado já que durante os encontros serão indicadas e comentadas perspectivas de interpretação de moda, visando o desenvolvimento do repertório cultural, bem como a promoção de senso crítico e analítico.
No SARAU DE MODA o objetivo é apresentar referências que instiguem discussões e reflexões, sem a pretensão de esgotar assuntos, e a dinâmica proposta direciona-se à oferta de percursos que fomentem a curiosidade, sejam continuamente explorados pelos participantes, conforme seus interesses. O modelo se adequa à proposta uma vez que se constrói através de fragmentos de obras, sinaliza caminhos para pesquisas e, principalmente, envolve o público em situação mais intimista e reflexiva.
A opção de Luciane Glaeser é oferecer uma variação do sarau literário, voltando-o aqui para o debate de discursos de moda, a partir de diferentes referências (bibliográficas, biografias de personalidades, literatura, reflexões produzidas em mídias) e para tal lança mão de projeções de desfiles, campanhas publicitárias, filmes, discursos imagéticos cujas características demonstrem diversos modos de compreender propostas estéticas.
Se você quiser saber mais a respeito do SARAU DE MODA ou de outras propostas da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie um e-mail para casa3gl@gmail.com.
domingo, 25 de julho de 2010
DIÁRIO DE BORDO
Organizar ideias, anotar , desenhar, rabiscar, colar!
Muitas são as formas possíveis para começar a preparar o seu diário de bordo.
Cada diário pode ter sua característica própria, único, que pertence a um momento. Inúmeras são as referências que ele pode conter, cada uma delas relativa a algo que tenha sido vivido, experimentado, visto, saboreado, ouvido, tocado! O estudo e investigação dessas referências são capazes de levar um artista ou designer a propor um projeto.
Como em uma viagem de turismo um roteiro pode começar por caminhos diferentes que, pouco a pouco possibilita a orientação para uma rota específica . Dessa maneira é possível fazer um roteiro dos lugares a se visitar, incluindo assim seus objetivos e, a partir deles, desenhar um percurso, melhor dizendo, o desenvolvimento de um projeto, como comentam os professores Rafael Ribeiro e Geraldo Lima, responsáveis pela determinação das rotas.
Roteiros de viagem na realidade são, no curso DIÁRIO DE BORDO, uma maneira de designar um método que pode vir a ser aplicado no desenvolvimento de um projeto. E nem sempre estes roteiros exigem que nos desloquemos para lugares distantes. O objetivo deste curso é orientar estudantes e profissionais de arte e design, em todas as suas manifestações, a pesquisar, selecionar materiais, investigar, aprofundar conhecimentos sobre os objetos de estudo de seu interesse, já que, muitas vezes, nos perdemos com um grande volume de informações.
Dinâmico, o curso propõe dez encontros que se alternam entre estudos e desenvolvimento de projetos em sala de aula e outros que acontecem em diferentes espaços da cidade de São Paulo em pesquisas de campo, auxiliados por pesquisas bibliográficas.
A viagem do curso DIÁRIO DE BORDO se inicia no dia 13 de Agosto, sexta feira, no horário de 14:30 às 17:30. Maiores informações ou dúvidas escreva seu comentário aqui no blog ou mande sua mensagem para casa3gl@gmail.com.
Muitas são as formas possíveis para começar a preparar o seu diário de bordo.
Cada diário pode ter sua característica própria, único, que pertence a um momento. Inúmeras são as referências que ele pode conter, cada uma delas relativa a algo que tenha sido vivido, experimentado, visto, saboreado, ouvido, tocado! O estudo e investigação dessas referências são capazes de levar um artista ou designer a propor um projeto.
Como em uma viagem de turismo um roteiro pode começar por caminhos diferentes que, pouco a pouco possibilita a orientação para uma rota específica . Dessa maneira é possível fazer um roteiro dos lugares a se visitar, incluindo assim seus objetivos e, a partir deles, desenhar um percurso, melhor dizendo, o desenvolvimento de um projeto, como comentam os professores Rafael Ribeiro e Geraldo Lima, responsáveis pela determinação das rotas.
Roteiros de viagem na realidade são, no curso DIÁRIO DE BORDO, uma maneira de designar um método que pode vir a ser aplicado no desenvolvimento de um projeto. E nem sempre estes roteiros exigem que nos desloquemos para lugares distantes. O objetivo deste curso é orientar estudantes e profissionais de arte e design, em todas as suas manifestações, a pesquisar, selecionar materiais, investigar, aprofundar conhecimentos sobre os objetos de estudo de seu interesse, já que, muitas vezes, nos perdemos com um grande volume de informações.
Dinâmico, o curso propõe dez encontros que se alternam entre estudos e desenvolvimento de projetos em sala de aula e outros que acontecem em diferentes espaços da cidade de São Paulo em pesquisas de campo, auxiliados por pesquisas bibliográficas.
A viagem do curso DIÁRIO DE BORDO se inicia no dia 13 de Agosto, sexta feira, no horário de 14:30 às 17:30. Maiores informações ou dúvidas escreva seu comentário aqui no blog ou mande sua mensagem para casa3gl@gmail.com.
sábado, 24 de julho de 2010
CURSO DE ILUSTRAÇÃO DE MODA
O objetivo do curso é desenvolver a linguagem expressa numa imagem de Moda por meio do desenho, pintura e demais técnicas expressivas.
É voltado para estudantes, profissionais e interessados em moda e desenho.
Com aulas que trazem um conteúdo prático e teórico o curso visa trabalhar desde a introdução à ilustração, apresentando a relação Croqui X desenho de moda X ilustração (tem diferença?), explicando do que trata a ilustração de Moda, suas particularidades, usos, um pouco de história.
Ministrado pela Profª Ms Regina Barbosa, na ilustração de moda o corpo pode adquirir proporções que serão estudadas assim como serão investigadas as proporções e desproporções no desenho de moda e na ilustração: desconstruindo o corpo (exercício de colagem). O aprendizado do uso da ilustração passa também pelo conhecimento da arte, nela buscando referências.
Além desse estudo, durante o curso serão experimentadas diferentes técnicas de acabamentos como lápis de cor (seco e aquarelado), aquarela e/ou guache para a aplicação em um projeto, desde seu desenvolvimento até sua finalização.
O curso de ILUSTRAÇÃO DE MODA acontece em oito encontros a partir da 4ª feira dia 18 de Agosto, sempre de 14:00 às 17:00, na CASA3. Maiores informações a respeito desse e de outros cursos da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
É voltado para estudantes, profissionais e interessados em moda e desenho.
Com aulas que trazem um conteúdo prático e teórico o curso visa trabalhar desde a introdução à ilustração, apresentando a relação Croqui X desenho de moda X ilustração (tem diferença?), explicando do que trata a ilustração de Moda, suas particularidades, usos, um pouco de história.
Ministrado pela Profª Ms Regina Barbosa, na ilustração de moda o corpo pode adquirir proporções que serão estudadas assim como serão investigadas as proporções e desproporções no desenho de moda e na ilustração: desconstruindo o corpo (exercício de colagem). O aprendizado do uso da ilustração passa também pelo conhecimento da arte, nela buscando referências.
Além desse estudo, durante o curso serão experimentadas diferentes técnicas de acabamentos como lápis de cor (seco e aquarelado), aquarela e/ou guache para a aplicação em um projeto, desde seu desenvolvimento até sua finalização.
O curso de ILUSTRAÇÃO DE MODA acontece em oito encontros a partir da 4ª feira dia 18 de Agosto, sempre de 14:00 às 17:00, na CASA3. Maiores informações a respeito desse e de outros cursos da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Workshop de Ilustração de Moda
No universo de imagens em que se inserem a arte, a moda e o design, muitas vezes sua representação se faz por meio de ilustrações. Para trabalhar este tema a Profª Ms Regina Barbosa propõe a realização de um WORKSHOP DE ILUSTRAÇÃO DE MODA. Sua proposta para esta oficina é discutir a ilustração de moda como projeto de objeto de design de Moda por si, além de material de comunicação de uma marca ou coleção.
A primeira discussão levantada é sobre o papel do desenho na construção do projeto de moda, partindo do croqui, passando pelo desenho de moda (inclusive o técnico) e chegando à ilustração, tratando de suas particularidades e usos.
A ilustração conta uma história e muitas vezes, mesmo falando de Moda, não trata do objeto em sim, mas funciona como “ambiência”, materialização de idéias e fabulação. Assim como no projeto do objeto de Moda, é preciso lidar com referências e saber utilizar-se delas. Desta forma, serão abordadas brevemente e com exemplos, as diferentes possíveis referências das quais um ilustrador pode se apropriar a fim de realizar seu trabalho.
A partir daí, o participante da oficina é convidado a resgatar suas referências familiares a fim de construir uma imagem que conta uma história a respeito da sua “memória vestida” mais cara. A técnica proposta é a colagem, podendo ser substituída ou agregada a outra, de acordo com o desejo e habilidade do participante da oficina.
A primeira discussão levantada é sobre o papel do desenho na construção do projeto de moda, partindo do croqui, passando pelo desenho de moda (inclusive o técnico) e chegando à ilustração, tratando de suas particularidades e usos.
A ilustração conta uma história e muitas vezes, mesmo falando de Moda, não trata do objeto em sim, mas funciona como “ambiência”, materialização de idéias e fabulação. Assim como no projeto do objeto de Moda, é preciso lidar com referências e saber utilizar-se delas. Desta forma, serão abordadas brevemente e com exemplos, as diferentes possíveis referências das quais um ilustrador pode se apropriar a fim de realizar seu trabalho.
A partir daí, o participante da oficina é convidado a resgatar suas referências familiares a fim de construir uma imagem que conta uma história a respeito da sua “memória vestida” mais cara. A técnica proposta é a colagem, podendo ser substituída ou agregada a outra, de acordo com o desejo e habilidade do participante da oficina.
O worshop acontece na CASA3 no dia 14 de Agosto, de 14:30 às 18:30, e o número de vagas é limitado. Marque na agenda. Se você quiser mais esclarecimentos a respeito deste worshop ou de outras atividades da CASA3 faça seu comentário no blog ou envie e-mail para casa3gl@gmail.com.
Desdobramentos e Processos Criativos em Moda
Por que o hábito de pesquisar é importante para o profissional de moda? Em que medida, o repertório (visual, textual e sensorial) vai contribuir para a formação de um profissional com diferencial no mercado de trabalho?
Estas perguntas são feitas pela Profª Jô Souza para nos instigar a respeito das propostas que ela traz para o curso DESDOBRAMENTOS E PROCESSOS CRIATIVOS EM MODA, que acontece a partir de Agosto na CASA3.
O curso se destina a estudantes e profissionais de moda, design, teatro e todas os que se interessam por ampliar repertório e por processos criativos, e contará com aulas expositivas bastante ilustradas com fotos e filmes, quando os conceitos serão acompanhados por exemplos.
Em quatro encontros semanais, os participantes terão a oportunidade de realizar um laboratório em sala que complementará sua experiência do curso, que tem entre os tópicos a serem abordados articular as diversas linguagens artísticas (cinema, teatro, fotografia, dança, artes visuais, literatura, música, etc.) como campos de possibilidades e repertório de pesquisa para a moda, por meio de métodos e as técnicas de pesquisa existentes e a operacionalização dos mesmos pelo pesquisador de moda.
Um ponto especial deste curso é o Laboratório de construção imagética a partir da decupagem de um filme em cartaz na cidade que será definido durante o desenrolar das aulas. Elas, as aulas, acontecem a partir do dia 14 de Agosto, sábado, e segue pelos dias 21 e 28 de Agosto até 04 de Setembro, no horário de 9:00 às 12:00.
Os interessados devem começar a se programar, pois a turma tem número de vagas reduzido.
Se você quiser mais informações deixe seu comentário no blog ou envie sua pergunta para casa3gl@gmail.com.
Se você quiser mais informações deixe seu comentário no blog ou envie sua pergunta para casa3gl@gmail.com.
terça-feira, 20 de julho de 2010
OS GAROTOS DE LIVERPOOL
Uma imagem fala bastante sobre pessoas, momentos e mesmo uma época. Para começar a pensar a respeito da CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, uma imagem com a foto do grupo que foi capaz de, com sua música, suas atitudes e seu comportamento mudar a juventude nos anos 60.
Só para lembrar, Maíra Zimmermann, que ministrará o curso CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, nos diz que nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Só para lembrar, Maíra Zimmermann, que ministrará o curso CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60, nos diz que nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Aproveito para fazer uma correção de data. O curso acontece a partir do dia 11 de Agosto, sempre 4ª feira, e terá os encontros seguintes nos dias 18 e 25 de Agosto, e 1º de Setembro.
Faça seus comentários ou se tiver alguma dúvida a respeito deste e também dos próximos cursos que divulgaremos, escreva-nos para casa3gl@gmail.com.
CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60
Julho está chegando ao fim e é hora de começarmos a falar sobre as atividades que se iniciam em Agosto na CASA3. Dou a partida, então, falando um pouco a respeito de um dos cursos que vem a ser "CULTURA JUVENIL NOS ANOS 50 E 60" ministrado pela Prof. Ms Maíra Zimmermann, e que terá a duração de 12 horas ao longo de quatro encontros.
Como explica Maíra, nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Durante os encontros Maíra propõe trazer alguns tópicos especiais como, por exemplo, o jovem como ator social a partir do segundo pós-guerra, o rock’n’roll e o despertar da adolescência, do rock’n’roll ao pop/rock: a modernização britânica invade a música e a moda, movimentos importantes que aconteceram pelo mundo.
Ao abordar estes temas o foco também se volta para nosso país refletindo a respeito da formação de uma cultura juvenil no Brasil, a criação do programa Jovem Guarda e a difusão do estilo iê-iê-iê e, como não poderia faltar a rebeldia na moda provocando transições comportamentais nos papéis femininos e masculinos que vieram alterar também hábitos que repercutiram e repercutem na sociedade.
Como é uma proposta da CASA3 as turmas serão limitadas a 10 inscrições o que permite maior integração entre os participantes em cada um dos encontros que aconterão toda segunda feira de Agosto (nos dias 9/16/23/30) sempre no horário de 18:00 às 21:00. Maiores informações a respeito de inscrições para este curso postaremos dentro de alguns dias.
Como explica Maíra, nesta conversa, veremos a formação de uma cultura juvenil no Brasil dos anos 60, levando em consideração as influências internacionais da moda e da música, tais como a beatlemania e a Swinging London. Em nosso país, a mais perfeita tradução de todas essa efervescência foi a Jovem Guarda, programa musical que transformou costumes ao propor novos modelos comportamentais.
Durante os encontros Maíra propõe trazer alguns tópicos especiais como, por exemplo, o jovem como ator social a partir do segundo pós-guerra, o rock’n’roll e o despertar da adolescência, do rock’n’roll ao pop/rock: a modernização britânica invade a música e a moda, movimentos importantes que aconteceram pelo mundo.
Ao abordar estes temas o foco também se volta para nosso país refletindo a respeito da formação de uma cultura juvenil no Brasil, a criação do programa Jovem Guarda e a difusão do estilo iê-iê-iê e, como não poderia faltar a rebeldia na moda provocando transições comportamentais nos papéis femininos e masculinos que vieram alterar também hábitos que repercutiram e repercutem na sociedade.
Como é uma proposta da CASA3 as turmas serão limitadas a 10 inscrições o que permite maior integração entre os participantes em cada um dos encontros que aconterão toda segunda feira de Agosto (nos dias 9/16/23/30) sempre no horário de 18:00 às 21:00. Maiores informações a respeito de inscrições para este curso postaremos dentro de alguns dias.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Diário de bordo: Coleção Brasiliana Itaú
Diários de bordo registram os momentos de uma viagem, e hoje aproveito para deixar anotado momentos deste dia em Belo Horizonte. O começo foi de trabalho acertando detalhes do NeuroBodyGame, obra que Rachel Zuanon, eu e uma super equipe transdisciplinar criamos e desenvolvemos e que será mostrado no FILE, em São Paulo, a partir de 27 de Julho.
A tarde reservou uma agradável surpresa, até mesmo uma viagem a parte, com a visita à exposição da Coleção Brasiliana Itaú que segue até 1° de Agosto, na Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes. A grande galeria encontra-se dividida em seis momentos que, por meio de imagens - gravuras, óleos, tapeçaria, e textos - livros, cartas, documentos e até mesmo letras de músicas, contam uma pouco da história do Brasil.
Da cultura indígena registrada em gravuras o percurso da exposição leva-nos a observar imagens de fauna e flora, apresenta-nos as casas e alguns hábitos do Brasil Império (há uma incrível planta antiga do Rio de Janeiro em vista área que mostra a ocupação da cidade), os trajes usados por homens e mulheres em diferentes períodos e, ao avançar no tempo chega ao século XX de Santos Dumont para fechar o sexto momento em sala especial com Livros de Artistas.
Por aqui faço o registro da visita que estas palavras não conseguirão de jeito algum descrever. Aos que moram ou estão em Belo Horizonte vale a indicação para esta viagem. Aproveite para conhecer também uma outra mostra a respeito do trabalho dos irmãos Villas Boas que se encontra também no Palácio das Artes. Fotos e vídeos revelam um indígena em visão diferente daquelas mostradas na primeira exposição. Vale conferir!
Boa viagem!
A tarde reservou uma agradável surpresa, até mesmo uma viagem a parte, com a visita à exposição da Coleção Brasiliana Itaú que segue até 1° de Agosto, na Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes. A grande galeria encontra-se dividida em seis momentos que, por meio de imagens - gravuras, óleos, tapeçaria, e textos - livros, cartas, documentos e até mesmo letras de músicas, contam uma pouco da história do Brasil.
Da cultura indígena registrada em gravuras o percurso da exposição leva-nos a observar imagens de fauna e flora, apresenta-nos as casas e alguns hábitos do Brasil Império (há uma incrível planta antiga do Rio de Janeiro em vista área que mostra a ocupação da cidade), os trajes usados por homens e mulheres em diferentes períodos e, ao avançar no tempo chega ao século XX de Santos Dumont para fechar o sexto momento em sala especial com Livros de Artistas.
Por aqui faço o registro da visita que estas palavras não conseguirão de jeito algum descrever. Aos que moram ou estão em Belo Horizonte vale a indicação para esta viagem. Aproveite para conhecer também uma outra mostra a respeito do trabalho dos irmãos Villas Boas que se encontra também no Palácio das Artes. Fotos e vídeos revelam um indígena em visão diferente daquelas mostradas na primeira exposição. Vale conferir!
Boa viagem!
terça-feira, 13 de julho de 2010
Pra começar!
Estamos criando o primeiro de uma serie de posts a respeito deste espaço de ideias, a CASA3. Aqui você poderá conferir tudo o que estiver acontecendo na CASA3 e também, por que não, em São Paulo e outras cidades. Tudo, evidentemente relacionado ao nosso foco principal, ou seja, a divulgação de ideias a respeito de arte, moda e design.
E, pra começar, podemos falar de nossos primeiros eventos que terão inicio em 07 de Agosto. Um sarau pra falar de moda, abre a nossa programação e tem na frente Lu Glaeser para nos ajudar a pensar e, quem sabe fazer e refazer nossos pontos de vista a respeito de moda, feminilidade, tecidos e muito mais.
Isto no sábado porque a partir da segunda feira dia 09/08 teremos Maíra Zimmermann, Jô Souza, Rafael Ribeiro e Geraldo Lima trazendo uma programação variada de cursos e workshops.
No Espaço de Ideias CASA3 teremos também outros eventos que vou atualizando pouco a pouco.
Por hora, nessa manhã de chuva, que até que enfim resolveu cair sobre São Paulo, e limpar um pouco o ar que respiramos, postamos essa primeira informação sobre a nossa CASA3.
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