Em conversa com uma grande amiga dias atrás, ela me disse que em Agosto terá inicio uma grande mudança, astrológica (ela estuda astrologia). Ela me explicou um pouco a respeito do assunto, mas como esta não é minha área de atuação não saberei explicar, de fato, do que se trata. Mas, apesar de ter significado para aqueles, como ela, que estudam os movimentos dos astros, na verdade não é sobre essa mudança que quero escrever.
Começo falando dela em função de, simultaneamente, eu, neste momento, passar por mudanças que também acontecem no mesmo mês de Agosto. E, claro, mudanças na vida de todos significam muito, ainda que nos preparemos para elas, como é o meu caso.
Depois de nove anos e meio a Uranio está de mudança. Para quem talvez não saiba trata-se de uma loja na Galeria Ouro Fino que neste mês transfere-se para outro espaço em busca de novos ares. Neste caso, falo de uma mudança de lugar, mas que decorre de outras mudanças. É interessante pensar nelas. Já fiz várias e imagino que estarei constantemente mudando. Mudei de casa, de cidade, de interesses, de amigos, de amores. Mudaram muitas das pessoas com quem convivi e também, imagino novamente, continuarão mudando, como um rio.
Mudar é movimentar. Quase sempre, se não for sempre, mudar significa pegar muitas coisas com as quais convivemos, rever sua importância em nossas vidas e autorizá-las a permanecer ou deixá-las. Em alguns momentos, para trás e em outros a opção é a lata de lixo. Haja desapego. Se a mudança é programada esta parte é difícil, pois o momento se aproxima e temos que tomar atitudes que geram novas mudanças.
Parece que, quando se fala em mudar, uma mudança só não existe. Uma leva a outra e a outra e outra... e até mesmo no instante em que pensamos que ela terminou, que nada, lá vem mais uma para acompanhar a dança. Mudar é uma dança e pensar assim me deixa com o coração mais calmo, sereno, tranqüilo, mesmo que a dança seja frenética. De minha parte tenho por hábito viver intensamente muitas coisas ao mesmo tempo e, claro, quando penso na mudança de uma coisa já posso esperar que as outras também sigam o compasso e entrem na dança. Não é simples ou fácil, mas pensar assim talvez deixe todo o contexto mais leve.
A mudança da Uranio, voltando ao assunto, acontece porque um movimento anterior fez com que eu começasse a pensar um novo objeto, a CASA3. Ela exigiu muito, e os que acompanharam sabem que a mudança aqui, neste outro caso, começou por redefinir um espaço já ocupado para receber nova proposta, na verdade para hospedar ideias e no meio delas, a Uranio, não a loja, mas a marca que, por sua vez também começa a mudar. E como idéias não podem ficar contidas o processo teve inicio derrubando paredes em busca de amplidão.
Derrubar paredes passa a ter um duplo significado. Não apenas deixar que se amplie um espaço, mas que nele as ideias não sejam contidas ou presas a um ou outro assunto, pois elas precisam da liberdade para transitar por áreas do conhecimento que para a CASA3 são representadas pela arte, o design e a moda, não necessariamente nesta ordem, até porque estas são áreas que sabemos, já se cruzam. Então, que sejam bem vindas as mudanças.
domingo, 1 de agosto de 2010
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domingo, 1 de agosto de 2010
TEMPO DE MUDANÇAS
Em conversa com uma grande amiga dias atrás, ela me disse que em Agosto terá inicio uma grande mudança, astrológica (ela estuda astrologia). Ela me explicou um pouco a respeito do assunto, mas como esta não é minha área de atuação não saberei explicar, de fato, do que se trata. Mas, apesar de ter significado para aqueles, como ela, que estudam os movimentos dos astros, na verdade não é sobre essa mudança que quero escrever.
Começo falando dela em função de, simultaneamente, eu, neste momento, passar por mudanças que também acontecem no mesmo mês de Agosto. E, claro, mudanças na vida de todos significam muito, ainda que nos preparemos para elas, como é o meu caso.
Depois de nove anos e meio a Uranio está de mudança. Para quem talvez não saiba trata-se de uma loja na Galeria Ouro Fino que neste mês transfere-se para outro espaço em busca de novos ares. Neste caso, falo de uma mudança de lugar, mas que decorre de outras mudanças. É interessante pensar nelas. Já fiz várias e imagino que estarei constantemente mudando. Mudei de casa, de cidade, de interesses, de amigos, de amores. Mudaram muitas das pessoas com quem convivi e também, imagino novamente, continuarão mudando, como um rio.
Mudar é movimentar. Quase sempre, se não for sempre, mudar significa pegar muitas coisas com as quais convivemos, rever sua importância em nossas vidas e autorizá-las a permanecer ou deixá-las. Em alguns momentos, para trás e em outros a opção é a lata de lixo. Haja desapego. Se a mudança é programada esta parte é difícil, pois o momento se aproxima e temos que tomar atitudes que geram novas mudanças.
Parece que, quando se fala em mudar, uma mudança só não existe. Uma leva a outra e a outra e outra... e até mesmo no instante em que pensamos que ela terminou, que nada, lá vem mais uma para acompanhar a dança. Mudar é uma dança e pensar assim me deixa com o coração mais calmo, sereno, tranqüilo, mesmo que a dança seja frenética. De minha parte tenho por hábito viver intensamente muitas coisas ao mesmo tempo e, claro, quando penso na mudança de uma coisa já posso esperar que as outras também sigam o compasso e entrem na dança. Não é simples ou fácil, mas pensar assim talvez deixe todo o contexto mais leve.
A mudança da Uranio, voltando ao assunto, acontece porque um movimento anterior fez com que eu começasse a pensar um novo objeto, a CASA3. Ela exigiu muito, e os que acompanharam sabem que a mudança aqui, neste outro caso, começou por redefinir um espaço já ocupado para receber nova proposta, na verdade para hospedar ideias e no meio delas, a Uranio, não a loja, mas a marca que, por sua vez também começa a mudar. E como idéias não podem ficar contidas o processo teve inicio derrubando paredes em busca de amplidão.
Derrubar paredes passa a ter um duplo significado. Não apenas deixar que se amplie um espaço, mas que nele as ideias não sejam contidas ou presas a um ou outro assunto, pois elas precisam da liberdade para transitar por áreas do conhecimento que para a CASA3 são representadas pela arte, o design e a moda, não necessariamente nesta ordem, até porque estas são áreas que sabemos, já se cruzam. Então, que sejam bem vindas as mudanças.
Começo falando dela em função de, simultaneamente, eu, neste momento, passar por mudanças que também acontecem no mesmo mês de Agosto. E, claro, mudanças na vida de todos significam muito, ainda que nos preparemos para elas, como é o meu caso.
Depois de nove anos e meio a Uranio está de mudança. Para quem talvez não saiba trata-se de uma loja na Galeria Ouro Fino que neste mês transfere-se para outro espaço em busca de novos ares. Neste caso, falo de uma mudança de lugar, mas que decorre de outras mudanças. É interessante pensar nelas. Já fiz várias e imagino que estarei constantemente mudando. Mudei de casa, de cidade, de interesses, de amigos, de amores. Mudaram muitas das pessoas com quem convivi e também, imagino novamente, continuarão mudando, como um rio.
Mudar é movimentar. Quase sempre, se não for sempre, mudar significa pegar muitas coisas com as quais convivemos, rever sua importância em nossas vidas e autorizá-las a permanecer ou deixá-las. Em alguns momentos, para trás e em outros a opção é a lata de lixo. Haja desapego. Se a mudança é programada esta parte é difícil, pois o momento se aproxima e temos que tomar atitudes que geram novas mudanças.
Parece que, quando se fala em mudar, uma mudança só não existe. Uma leva a outra e a outra e outra... e até mesmo no instante em que pensamos que ela terminou, que nada, lá vem mais uma para acompanhar a dança. Mudar é uma dança e pensar assim me deixa com o coração mais calmo, sereno, tranqüilo, mesmo que a dança seja frenética. De minha parte tenho por hábito viver intensamente muitas coisas ao mesmo tempo e, claro, quando penso na mudança de uma coisa já posso esperar que as outras também sigam o compasso e entrem na dança. Não é simples ou fácil, mas pensar assim talvez deixe todo o contexto mais leve.
A mudança da Uranio, voltando ao assunto, acontece porque um movimento anterior fez com que eu começasse a pensar um novo objeto, a CASA3. Ela exigiu muito, e os que acompanharam sabem que a mudança aqui, neste outro caso, começou por redefinir um espaço já ocupado para receber nova proposta, na verdade para hospedar ideias e no meio delas, a Uranio, não a loja, mas a marca que, por sua vez também começa a mudar. E como idéias não podem ficar contidas o processo teve inicio derrubando paredes em busca de amplidão.
Derrubar paredes passa a ter um duplo significado. Não apenas deixar que se amplie um espaço, mas que nele as ideias não sejam contidas ou presas a um ou outro assunto, pois elas precisam da liberdade para transitar por áreas do conhecimento que para a CASA3 são representadas pela arte, o design e a moda, não necessariamente nesta ordem, até porque estas são áreas que sabemos, já se cruzam. Então, que sejam bem vindas as mudanças.
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Lindo d+!
ResponderExcluirbjinhus Lolla Lopes...
Curti demais o texto. Eu tenho medo de mudanças, e estou num período de totais mudanças, foi bom lê-lo. E boa sorte!!
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